No
início das nossas atividades catequéticas 2014 queremos refletir um pouco sobre
o nosso sublime chamado: “Vem trabalhar na minha vinha” e olharmos de frente
para respondermos com sinceridade a esta pergunta.
A
vocação do/a catequista nasce no coração do Pai, se realiza através do
seguimento a Jesus Cristo quando o catequista responde SIM ao chamado e na
força do Espírito assume a missão. Portanto, a raiz trinitária, que é fonte de
toda vocação, sustenta a missão do catequista, chamado a Ser Profeta,
embaixador de Cristo, falar em nome de Deus e da Igreja e testemunhar com sua
vida os valores do Reino. Conforme afirma
São Paulo: “Não é a nós mesmos que pregamos, mas a Jesus Cristo, o
Senhor. Quanto a nós, apresentamo-nos como servos vossos, por causa de Jesus”
(2Cor 4,5).
Ser
catequista é dom, escolha divina,
enraizada na história, na realidade com suas necessidades desafios e interpelações. Portanto, o
catequista necessita de uma formação adequada que constituirá o seu perfil como
pessoa que ama viver e se sente
realizada, entusiasmada, portadora do Ressuscitado, contagia a todos com a
alegria de ser discípula.
Pessoa de espiritualidade segue
o itinerário do Mestre e faz com Ele uma experiência de vida e de fé. Aberta Às inspirações do
Espírito Santo, procura comunicar a mensagem com fidelidade. Ouvinte da palavra
cultiva uma vida de oração e busca nos sacramentos e na vida comunitária o
alimento para os eu “peregrinar”.
Pessoa que sabe ler a presença de Deus nas
atividades humanas reconhece o rosto desfigurado de Deus nos pobres, nos
injustiçados, nos gestos de partilha e solidariedade e assume uma postura em
defesa da via ameaçada.
O princípio fé/vida determina suas atitudes e lhe confere uma inteireza
interior. É o que afirma o Diretório Geral de Catequese 87: “a fé no seu
conjunto, deve enraizar-se na experiência humana, sem permanecer na pessoa como
algo postiço ou isolado. A vida pessoal é uma oferta espiritual; a moral
evangélica assume e eleva os valores
humanos: a oração é aberta aos problemas pessoais e sociais”.
Enfim,
o catequista é uma pessoa que busca sua
auto formação e procura atualizar-se. É capaz de construir comunhão, tecer
novas relações ao estar atento aos gestos que alimentam relacionamentos
positivos. A comunicação, o diálogo, a
comunhão, são elementos essenciais
na trajetória do catequista discípulo missionário, capazes de garantir o
trabalho em equipe de uma forma participativa.
Ao
elencar estes aspectos que configuram o perfil do catequista, é importante o
empenho e dedicação do catequista, afinal, é um processo que se desenvolve
durante toda a vida. No entanto, torna-se viável se houver investimento e
corresponsabilidade das comunidades, das paróquias e dioceses na formação dos
seus agentes, principalmente, dos catequistas que na gratuidade do SER colchoam-se a serviço da Palavra e
testemunham com a vida a presença do Ressuscitado. (DNC)